Queda do Império Romano do Ocidente
Queda do Império Romano do Ocidente (também chamada de Queda do Império Romano ou Queda de Roma) foi o evento que rolou em 476 que uns historiadores consideram o fim definitivo da Idade Antiga e o início da Idade Média, já que basicamente o que faltava para que os reinos dos bárbaros mudarem a porra toda na região europeia e no ocidente em si finalmente ocorreu, a despeito de o Império Romano do Ocidente estar mais morto que o pau do teu pai.
Causas do declínio do império[editar]
Vai depender do historiador que escreve sobre essa porra. Inclusive, as maiores teorias até hoje advém de 1776 do livrinho A História do Declínio e Queda do Império Romano de Edward Gibbon. Como aqui a gente é preguiçoso pra ler isso, vamos tentar dar umas pinceladas usando um pincel da espessura do teu pau, pode ser?
Reza demais, reino de menos[editar]

Um ponto que sempre causa mamilos nos católicos é que o crescimento absurdo do cristianismo no Império Romano, mesmo esses caras o tempo todo servindo de alimento pros leões e outros bichos nas arenas, no Coliseu e no Circo Máximo, essas pestes pareciam crescer mais e mais, como uma profecia insana de Tertuliano que dizia "quanto mais cês nos matam, mais de nós nascerão", como uma Hidra de Lerna gospel ou algo do tipo.
O crescimento dessas pestes foi tamanha, mesmo com imperadores como Domiciano, Trajano, Adriano Imperador, Marco Aurélio, Sétimo Severo, Décio e Diocleciano promovendo o extermínio desse povo todo, não adiantava: a cada dez anos essas pestes triplicavam de número.
No império do Constantino porém aconteceu uma parada doida: o imperador do nada decidiu rezar ave maria junto com os outros padres do tempo dele. Isso obviamente causou um fortalecimento e uma organização melhor da igreja (inclusive foi aí que rolou o primeiro concílio ecumênico universal desde o Concílio de Jerusalém de lá dos primórdios dos crentelhos: o Concílio de Nicéia, onde, dentre outras coisas, finalmente limaram os livros que revelavam verdades escondidas eram fraudes de dentro da Bíblia, organizando melhor a danada da religião deles lá).
A questão é que isso aparentemente morgou bastante a quantidade de gente que se deixou convocar pro exército romano. Isso agravou a crise militar que já vinha de uns tempos atrás, e, provando que só rezar não ajuda ninguém a sair de uma merda, em 476 o Rômulo Augusto nem com reza braba conseguiu evitar que Odoacro, rei dos hérulos, desse um pontapé no sujeito e o removesse do trono.
Curiosidade mórbida pro futuro: O Império Bizantino, sucessor oriental dessa bagaça, não aprendeu porra nenhuma com isso, já que, enquanto os otomanos já faziam a Constantinopla virar história, os padrecos estavam discutindo o sexo dos anjos e quantos anjos cabiam na ponta de um alfinete. Não, isso não é zoeira!
Crises, corrupção e desgraceiras em Roma[editar]

Desde os tempos do Tibério que já rolavam umas tretas fodidas por sucessão de coroa imperial. Desde Calígula já rolavam uns imperadores com depravação e doideira acima da média. Desde Nero já rolavam uns imperadores que promoviam espetáculos prejudiciais pra cidade. Desde o ano dos quatro imperadores que Roma já parecia um puteiro com vários carinhas se pegando na mão pra poderem assumir o trono à força. Tanto que no século seguinte ainda rolou o ano dos cinco imperadores. Sim, aumentou a cota pra mais um.
Porém, a crise do terceiro século mostrou que se você achava quatro pouco, cinco muito, imagina aí um ano dos seis imperadores. Isso mesmo, SEIS IMPERADORES! E isso nem foi a maior das merdas que rolou nesse século III doidivanas pros romanos, já que em 268, após a morte do trocentésimo imperador desse período, Galieno, e de seus dois filhotes Salonino e Valeriano II, uns porra-loucas da Gália simplesmente tocaram o foda-se e criaram um império separado chamado Império das Gálias sob a liderança de um tal de Póstumo (que nome hein! Parece prenúncio do fim dele...), enquanto que em Roma mesmo rolaria a sucessão dos chamados "Imperadores Ilírios" (apesar de Décio também ser do Ilírico e nem por isso contou com parte desses), a começar do Cláudio Gótico (ainda teve um tal de Império de Palmira, que quase ninguém lembra que existiu, governando os domínios asiáticos do império). Essa divisão não durou muito tempo, mas já mostrou o quanto o império romano estava um puteiro de beira de estrada pulguento e porco pra cacete.
Quando assumiu em 380, Diocleciano, o último imperador do quarto século, teve uma ideia que depois não deu em porra nenhuma: criar uma tetrarquia. Isso foi uma bagunça generalizada, e terminou que o Constantino simplesmente pegou os outros três imperadores parceirinhos (Galério, Constantino Cloro e principalmente Maximiano e seu filho cuzão Magêncio) e cagou em cima de cada um deles, reunificando a porra toda em suas mãos e para seus sucessores. Ainda transferiu a capital pra Bizâncio (Constantinopla), pra se livrar da corrupção fodida de Roma, uma mudancinha de endereço talvez fizesse bem pro império...
Isso durou até o Teodósio, que, vendo que isso por si só não resolveu de verdade porra nenhuma e o império continuava numa crise fodida, decidiu dar de presente a seu filho mais velho Arcádio o Império Romano do Oriente, pra amenizar as tensões após o massacre de Tessalônica e posteriormente o Édito de Tessalônica que forçou geral a rezar Pai Nosso e Credo em Deus Pai; já pro seu segundo filho, Honório, mostrando não gostar muito do filho, deu a ele um presente de grego: o Império Romano do Ocidente, mais mal das pernas que a tua mãe. Essa divisão se revelou uma bênção pro Império Bizantino, que sobreviveria por volta de uns mil anos ainda, aos trancos e barrancos; mas uma maldição fodida pro já condenado império ocidental, que não duraria nem cem anos depois dessa porra.
Os bárbaros vem aí![editar]

A muito tempo os romanos se fodiam em incursões contra bárbaros. Os alamanos e os batavos na Europa e o Império Parta e o Império Sassânida na Ásia se tornaram os maiores obstáculos e fontes de zoeira constante contra eles desde o século II, quando Marco Aurélio e seu filho InCômodo começaram a passar vergonha arroiado contra esses povos aí. De vez em quando alguns desses desafiavam a vera o poderio dos romanos, se infiltrando nuns cantos e até dominando outros, na cara dura mesmo. Após a Praga de Cipriano (bem pior que sua antecessora Peste Antonina) e a divisão do império em três pedaços, demorou uma cara para se reorganizarem, o que foi deixando o império exposto a invasões e zoeirinhas dos bárbaros.
A coisa até deu uma amenizada com o titio Constantino, mas depois da porra da divisão entre Arcádio e Honório, o Honório tomou no honório, pois eis que vieram uma pá de invasões, como a Travessia do Reno de vários povos bárbaros e mais especificamente o mais foderoso deles, que causou todo o pandemônio na Europa: os hunos. Pouco depois, com o saque de Roma em 410 feito por Alarico (apesar de que Roma já tinha deixado de ser capital fazia tempo, sendo trocada por Mediolano, depois Ravena e por fim Milão, Roma ainda era uma cidade fodinha né...). Dizem que Alarico e seu cunhadinho Ataulfo chegaram até a mijar em cada estátua de imperadores que tinham em Roma, até de uns inúteis como Otão, Vitélio ou a dupla dinâmica Pescênio Níger e Clódio Albino, para isso tomando várias doses de Malt 90 misturada com Guaraná Dolly.
A despeito de o papa Leão I ter conseguido aquietar o rabo do Átila e do rei dos vândalos Genserico, com a filha da putagem que fizeram depondo do poder o último imperador legítimo do Império Ocidental, Júlio Nepos, acusando ele de nepotismo, e colocando o inútil do Rômulo Augusto como rei tampão no lugar, acabaram dando a última pá de cal nessa porra. A 4 de julho de 476 os ex-aliados do Rômulo, os rúgios e os hérulos, simplesmente deram descarga no Rômulo e deram fim nessa porra de Império Romano do Ocidente. Ok que depois os papas iriam tentar recriar essa porra com o Império Carolíngio e depois com o Sacro Império Romano-Germânico, mas deu em água isso tudo, pois ninguém realmente sério levava a sério os imperadores desse canto se dizendo sucessores dos césares (apesar de eles começarem a usar o título de kaiser, algo que realmente é mó coisa de bebedor de cerveja pensar que seriam os novos césares - um adendo: os tomadores de vodka também podem ser inclusos nessa com o papo de czar, como fizeram no Czarado da Rússia e no Império Russo, mais piada pronta que essas imitações baratas só se na China ou no Paraguai também aparecesse uns doidos querendo fazer uma versão pirata de se dizerem imperadores romanos, uma salva de palmas se algum teve essa ideia de verdade por lá...).