Império Etíope

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●Império dos Ras Tafaris
●Império Etíope
●Abissínia

Bandeira do Império Etíope (1897-1936; 1941-1974).png
Bandeira
Ethiopian Empire in 1952.svg
AAAAAAAA ETIÓPIA DOS ETÍOPES!
Capital Lalibela, depois Gondar, depois Magdala, depois Mekele e por fim Adis Abeba
Língua Língua amárica, gays, digo, ge'ez
Tipo de Governo Monarquia absoluta e depois monarquia constitucional
Negus
Primeiro-ministro
1270-1285 - Iecuno-Amelaque (Primeiro) - 1930-1974 Haile Selassie I (Último)
1909-1927 Habte Giyorgis Dinagde (Primeiro) 1927-1974 Mikael Imru (Último)
Moeda Blocos de sal (WTF?), Maria Thereza Thaler (WTF?²), Birr etíope
População Terminou com gente pra caralho, mas tudo putos com os Ras.



Império Etíope ou Abissínia foi um império longo pra cacete na África, algo raro, só o Egito Antigo conseguiu um império longo a esse ponto, ainda por cima num canto meio mal-assombrado como as regiões das atuais Etiópia e Eritreia, essa última ocupada em 1952 (antes chamada Província da Eritreia, pertencente à Eritreia Italiana). Esse império era venerado pelos seguidores do rastafarismo, mesmo esses otários vivendo na Jamaica e não sabendo que na mesma época os imperadores de lá eram mais paus no cu que tudo que se possa imaginar.

História[editar]

Origens[editar]

O cabra que começou esse império. Não, não é só você que não conseguiu enxergar a cara dele direito.

O antigo rei do Reino Zagué, Iecuno-Amelaque, do nada se meteu a achar ser um dos Neguses, ou seja, um dos imperadores do finado Império Axum. Com esse bitbit na cabeça, ele passou a se nomear o sucessor direto do Ietbaraque, o qual ele matou e tomou a coroa, e dominou boa parte da região da Etiópia, assim transformando o local de fato um império sob seu domínio.

Como "pertencente" à dinastia salomônica por parte da prima da avó da tia da irmã da esposa lésbica da vizinha da cunhada da mãe da filha da Rainha de Sabá com o Salomão, adotou de cara a religião da Igreja Ortodoxa Etíope e assim pode se proclamar o sucessor direto da linhagem dos reis da dinastia de Davi (obviamente só os trouxas dos súditos acreditaram e deram prosseguimento a esse lero-lero).

Expansão[editar]

Ao longo dos primeiros anos foram crescendo principalmente nos reinados de Ámeda-Sion I e Isaque I, esse último afoito demais ao ponto de desafiar pra um x1 o sultão Jamaladim II do Sultanato de Adal. O resultado foi que o Isaque, diferente de seu homônimo bíblico, acabou sacrificado... Já outro sultanato, o de Hadia, acabou sendo dominado pelo Zara-Jacó por volta de 1450, forçando a princesinha de lá a casar com ele e se converter do islamismo pra ortodoxia etíope.

O sultanato de Adal não curtiu nadinha essa brincadeira e ficou tentando invadir e ferrar com esses crentelhos, conseguindo até invadir com o imame Mafuz, mas o Mafuz sefuz nas mãos de Davi II da Etiópia. O segundo em comando, adalite imame Amade Grã tentou provocar uma jihad foderosa, mas tudo o que conseguiu foi foder com seu sultanato de vez em 1543, quando o Império Etíope era amiguinho de uns tais de portugas. Apesar da vitória, o império ficou meio abalado, principalmente com a migração cada vez maior dos oromas pra fora do império, o que era a saída dos poucos povos que rendiam grana pra Abissínia.

Na década de 1630 o Imperador Fasíladas decidiu encontrar uma cidade novinha pra governar, só pra mudar mais as coisas, e aí descolou Gondar, onde montou a fortaleza Fasil Guebi, sendo um período de boas, tranquilão, onde rolou até filósofos como Zera Yacob e Walda Heywat e até o Império Otomano, que era meio putinho com os caras, decidiu ficar miguxinho deles.

Essa tranquilidade teve fim com a morte dos imperadores Josué II em 1755 e de Joás I em 1769, o que levou o império a ser governado por diversos príncipes em conjunto, na chamada Zemene Mesafinte ou "Era dos Príncipes", que duraria até 1855, e os Neguses perderiam moral para os Ras, que tretavam direto com os príncipes incompetentes. Assim eles perderam até mesmo um território riquíssimo chamado Xoa, que ficaria independente por um certo período.

Era moderna[editar]

Com a chegada de Teodoro (1855-1868) acabou essa putaria de divisões, voltando a tudo ficar nas mãos do negus. O problema é que Teodoro II era metido a brabo e chegou a sequestrar uns missionários do Império Britânico, com uma péssima represália, e, como todo valentão cuzão, Teodoro se matou pra não tomar no cu nas mãos dos meninos da Rainha Victoria. Seus sucessores João IV e Menelique II conseguiram limpar a merda feita pelo Teodoro II, inclusive tangendo os britânicos pra bem longe da Abissínia. Inclusive foi o último aí citado que fundou Adis Abeba, que se tornaria a capital definitiva do império e segue até hoje como capital da Etiópia, aos trancos, barrancos, secas e fome.

Ainda fez um acordo com a Itália chamado Tratado de Wuchale, no qual poderia a Itália dominar a região da Eritreia, só que os italianos, não entendendo bem o acordo ou querendo dar uma de João-sem-braço tentaram dominar a Etiópia toda alegando que o negus teria dado a eles de presente. O resultado foi a Batalha de Aduá, que terminou com a Itália tendo uma premonição do que rolaria anos mais tarde lá mesmo, apanhando feio e tendo de assinar o Tratado de Adis Abeba, no qual reconheciam a Etiópia como um país livre e que deveriam deixar seus traseiros parladores bem longe de lá pra sempre. Isso tornou a Etiópia, junto com a Libéria, as duas únicas nações da África a não sofrerem com a Partilha de África que os europeus fizeram lá entre eles mesmos, sem consultar ninguém da África, porque negro não tem que reclamar, só trabalhar!

Ocupação carcamana[editar]

Só que em 1935 o Benito Mussolini decidiu pegar esse tratado que rolou no século anterior entre Itália e Abissínia e usar de papel de bunda, e assim, se a Primeira Guerra Ítalo-Etíope no século anterior terminou em pizza pros italianos, a Segunda Guerra Ítalo-Etíope terminou com o Haile Selassie indo pedir arrego na Sociedade das Nações (atual ONU), que, tal como a ONU atual, só fez meter sanção econômica besta, emitir nota de repúdio e ficar observando a merda sem ir limpar de forma alguma. A Etiópia então entre 1936 a 1941 passou a fazer parte de um troço chamado África Oriental Italiana, que ainda incluía a Eritreia e a Somalilândia. Mas em 1941 ainda, com a ajuda dos ex-inimigos britânicos, o Selassie conseguiu botar o povo da macarronada pra fora do país de vez.

Com a nova independência de novo conquistada, eles trataram inclusive de dominar a Eritreia de novo em 1952, chegando ao auge do império.

Queda[editar]

Porém, a essa altura do campeonato, vários países africanos já estavam pedindo arrego de seus colonizadores, e a Eritreia não foi diferente, rolando assim a Guerra de Independência da Eritreia, que veio junto com uma guerra civil e uma fome do caralho levou em 12 de setembro de 1974 uma força marxista-leninista chamada de Dengue Dergue e comandada por Mengistu Haile Mariam (que detestava o reggae de Peter Tosh e Bob Marley babando os ovos do Haile Selassie e chamando ele de reencarnação de Jesus, afinal marxista é tudo ateu em geral e essa de adorar rei é coisa de gente chapada) se levantou e começou a revolução etíope de 1974, que derrubou o "Jesus Negão" da Etiópia. Provando que Selassie não era bem um Jesus, ele bateu as botas em 1975 não se sabe bem se de morte matada ou morte morrida. O fato é que, desde 1974 se considera que o império foi pro saco, mesmo que a guerra civil tenha se arrastado até 1991, deixando o país na merda que ele nunca mais conseguiu sair até hoje.