Giz de cera

Origem: Desciclopédia, a enciclopédia livre de conteúdo.
Ir para navegação Ir para pesquisar

O giz de cera é um material escolar, um instrumento fálico feito com o mesmo material que as velas, que teoricamente deveria servir para as crianças da pré-escola desenharem e pintarem em uma folha sulfite, mas que na prática os catarrentos usam pra comer, pra enfiar no nariz, pra desenhar pirocas e pra escrever frases de sacanagem na carteira escolar. O giz de cera está presente no estojo de qualquer pirralho, mas ele é descartado assim que a criança passa para o ensino fundamental, dando lugar ao lápis.

História[editar]

É isso que acontece quando se deixa uma criança sozinha com um giz de cera.

Desde a pré-história, o ser humano gosta de pichar paredes e desenhar pirocas em ambientes públicos, demonstrando isso com o desenvolvimento da arte rupestre. Até o século XXX a.C., as pessoas eram obrigadas a cortar os pulsos e fazer suas obras de arte com o próprio sangue, o que não era muito prático, pois cada artista conseguia fazer apenas meia pintura antes de morrer por hemorragia. Para lidar com esse problema, os antigos gregos, romanos e egípcios criaram um instrumento meio redondo parecido com um cocô de bode, misturando cera de abelha com pigmentos coloridos obtidos de recursos naturais. Esse foi o primeiro esboço do que seria o giz de cera, e que seria utilizado por muitos séculos por falta de opção.

Os artistas se viraram com essa maçaroca até o século XVI, quando os europeus malvadões aperfeiçoaram essa tecnologia rústica. Como o formato de cocô de bode não era muito prático para desenhar, pois ficava escorregando da mão e não era muito preciso, eles decidiram alterar o formato do giz de cera para algo fálico, parecido com um lápis, de muito mais fácil manuseio. A composição continuou quase a mesma, mas além da cera de abelha e dos pigmentos coloridos, os europeus decidiram adicionar também um pó suspeito pra dar liga na mistura. Esse é o giz de cera como conhecemos atualmente.

Utilização[editar]

O giz de cera é usado, principalmente, por crianças catarrentas da pré-escola, que não sabem fazer nada além de desenhar e ficam encantadas com as cores vibrantes do material. As professoras do ensino infantil consideram o giz de cera como um grande aliado no aprendizado dos pequenos pentelhos, pois enquanto eles estão ocupados colorindo os desenhos imprimidos do Google com seus giz de cera, elas tem paz pra ficar fofocando com os demais professores através do WhatsApp, pra ficar mandando negão da piroca pros seus contatos ou ficar na porta batendo papo com o inspetor ou o zelador.

Além de uma ferramenta de desenho, o giz de cera também pode ser raspado, e a sujeirada utilizada em atividades artísticas, para enfeitar cartolina, a parede, o quadro negro ou mesmo a própria folha de caderno. Essas raspas são consideradas pelas crianças como um alimento melhor do que a merenda da escola pública, muitas preferem comer os restos de giz do que aquele bife sola de sapato que a tia da cantina faz.

O problema é que o giz de cera não é a prova de burrice, e por ser tão resistente quanto uma vela, ele costuma se quebrar muito rápido, já que as criancinhas idiotas ficam tacando o material pra todo lado e colocando na boca, no nariz, no ouvido e em outros buracos.