Exame final

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Uma questão de exame final de matemática devidamente resolvida.

O exame final, também conhecido como prova final e prova do quarto bimestre é a última oportunidade que um aluno tem de passar de ano (ou a antepenúltima, considerando que mesmo que sejam reprovados, os imbecis podem pagar pra realizar uma nova prova, e se mesmo assim o retardado conseguir falhar em atingir a média, ele ainda pode realizar a recuperação). O exame final é considerado o mais difícil dentro os quatro exames anuais, pois o professor faz questão de colocar na prova a matéria do ano inteiro, e não apenas do bimestre. As vezes nem o nerd consegue ir bem neste exame, por isso ele faz questão de criar gordura indo bem nas provas dos três primeiros bimestres, assim ele já chega mais ou menos garantido neste exame que é coisa de loco.

Características[editar]

Uma questão de interpretação de texto, no exame final de português.

O exame final costumeiramente é gigante, com mais de quatro páginas e com perguntas sobre tudo o que o professor ensinou durante o ano e que os alunos não aprenderam, pois estavam na escola fazendo qualquer coisa, menos estudar. O professor é observador, e o exame final é o momento de sua vingança. Ele faz questão de cobrar os tópicos que, quando estava explicando, ele notou que a maioria dos alunos estava batendo papo, mexendo no celular, jogando truco ou mesmo dormindo.

O exame final quase sempre é composto exclusivamente por questões dissertativas, pois o professor também faz questão de evitar acertos pela cagada com as questões de múltipla escolha (as populares questões de xizinho). Por isso, a primeira coisa para ir bem no exame final é saber escrever. E como nenhum aluno brasileiro sabe escrever direito, a reprovação muitas vezes se dá antes do professor terminar de ler a resposta. Mas alguns professores que querem rir um pouco terminam de ler mesmo notando que a resposta não possui pé nem cabeça. As vezes as respostas são mais engraçadas do que alguns artigos da Desciclopédia.

Para conseguir ao menos iniciar uma resposta do exame final, é necessário saber interpretar texto. Especialmente as professoras de português adoram seguir o padrão ENEM e concurso público, colocando charges e pequenos trechos de obras literárias e cobrando a interpretação correta disso em quatro ou cinco questões. E como nenhum aluno brasileiro sabe interpretar texto, ele entende tudo errado e acaba respondendo de maneira risível.

Apelações pós-exame final[editar]

A maioria dos alunos não consegue atingir a média nos exames finais, pelas questões já mencionadas. Os nerds conseguem se livrar da recuperação, pois atingiram a pontuação mágica de 24 pontos nas três primeiras provas, ou ao menos ficaram bem próximos disso e precisaram de apenas uma nota 2 ou 3 pra conseguir passar de ano. Mas os demais, que quase zeraram no exame final e ficaram bem longe de atingir a média, precisam recorrer à instância superior conhecida como diretor de escola, e entrar com recurso para conseguir passar de ano no tapetão. Por isso é bom sempre estar em bons termos com o diretor, se vai com a cara do aluno, ele convoca uma reunião com os professores, e recomenda sua aprovação levando em consideração o bom comportamento, mais ou menos como no sistema prisional. Mas se não gosta do aluno, ele faz questão de deixar que o mesmo se foda na recuperação e ainda aplica as provas para garantir que o colar na prova não será praticado.

As vezes, quando o aluno é retardado demais e não conseguiu somar sequer 14 pontos na soma das três primeiras provas, nem que por milagre divino ele consiga tirar 10 no exame final ele conseguiria passar de ano. Neste caso, a reprovação é automática, até porque a maioria dos que estão nesta condição são os valentões que nenhum membro do corpo docente gosta, por isso ninguém nem faz questão de convocar uma reunião especial para ao menos considerar a aplicação da recuperação.